quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A corrida 2

´´We took this trip to Garden Grove
It smelled like Lou-dog inside the van, oh yeah
This ain't no funky reggae party, $5 at the door
It gets so real sometimes, who wrote my rhyme
I got the microwave, got the VCR
I got the deuce-deuce in the trunk of my car, oh yeah
If you only knew all the love that I found
It's hard to keep my soul on the ground
You're a fool, don't fuck around with my dog
All that I can see I steal, I fill up my garage
Cause in my mind
Music from Jamaica, all the love that I found
Pull over there's a reason why my soul's unsound
It's you
It's that shit stuck under my shoe
It's that smell inside the van
It's my bed sheet covered with sand
Sitting through a shitty band
Getting dog shit on my hands
Getting hassled by the man
Waking up to an alarm
Sticking needles in your arm
Picking up trash on a freeway
Feeling depressed everyday
Leaving without making a sound
Picking my dog up at the pound
Living in a tweaker pad
Getting yelled at by my dad
Saying I'm happy when I'm not
Finding roaches in the pot
All these things I do
They're waiting for you.´´


Fiz o caminho todo de volta,numa amalgama de kms,cactos,rectas e curvas de montanha,paisagens lindas e praias azuis,dormindo quando precisava e sempre cumprindo o plano á risca,quando cheguei a Tijuana faltava-me apenas mais um obstáculo para acabar a corrida,passar a fronteira México-Estados Unidos

Uma confusão do caraças,previ ficar á volta de uma hora na fila o que se veio a cumprir,nota negativa para os americas dentro dos jipes que a usufruir do ar condicionado nunca desligavam o carro,pivete a gasolina






Para minha surpresa não tive qualquer problema a entrar,depois de mostrar o passaporte e abrir a mala foi só arrancar e estava dentro dos States outra vez


Dormi mais uma noite em San Diego e no dia seguinte fui ver icones da cultura ocidental

Comecei por me dirigir a Newport Beach,entre San Diego e LA.

Newport Beach é tipicamente uma cidadezinha junto ao mar para uma classe social bem abastada e branca,tudo bonitinho, muito maritimo e com comercio tradicional, a razão que me levou a Newport foi só uma,é ali junto ao West Jetty, ao pontão oeste que fica uma onda icone do Bodyboard e Bodysurf mundial, The Wedge


Eu não podia sair da California sem ver ao vivo esta onda mutante,ou pelo menos ver o sitio onde ela quebra

O pontão fica no extremo sul de uma praia tipicamente Baywatch,para minha tristeza não estava a funcionar,a ondulação era muito pequena,mas foi bom sentar-me na areia e olhar para o que tantas vezes só tinha visto em filmes,foi curioso também ler as tabuletas na torre do Mitch Buchanon,entre elas a famosa BlackBall que proíbe qualquer prancha na agua das 10 da manha ás 5 da tarde no verão,por respeito aos bodysurfers.


Depois de ver The Wedge,foi altura de prestar homenagem a todos os fãs de Sublime

Fui até Longbeach a sua terra natal e tirei umas fotos em Garden Grove, que como é obvio não é nada de jeito mas para mim foi quase como ir até á Jamaica e ver onde o Bob escreveu o No woman no cry :)



Segui para Los Angeles

LA é gigantesco,poluído e ruidoso

Não me apetecia ver prédios por ver como tal escolhi 3 coisas que qualquer turista que se preze deveria ir ver

Primeiro fui ver um dos sitios mais emblemáticos para quem gosta de cinema, o Griffith Observatory



O local onde foi filmada a cena da luta de facas do ´´Rebel without a cause´´ com o James Dean

O observatório está no topo de uma colina que proporciona uma vista espectacular para LA.


O edifício e a vista são iconográficos,o que não esperava é a que a exposição no seu interior fosse tão boa,tendo em conta que o acesso era grátis para todos

Desde o Big Bang até ás longinquas galáxias, os planetas e toda a exploração espacial,juntamente com telescópios e um planetário, o Griffith faz qualquer um voltar a ser criança e sorver conhecimento sobre o espaço e donde viemos.

Sitio espectacular e muito esquecido



Em segundo fui ver o cliché que é Hollywood Boullevard

Andei pelo Kodak Theatre o local da cerimonia dos Oscares,o Chinese Theatre onde as estrelas tem as mãos no cimento e o passeio da fama

A avenida não é nada de especial,é uma armadilha para turistas com lojas de souvenirs,fast food etc,no ecrã parece bem mais majestoso,mas pronto é mais um icone giro de se ver



Em terceiro fui a Beverly Hills ver a mansão Playboy eh eh

Beverly Hills é mesmo como nos filmes,grandes mansões em que não se vê nada lá para dentro, brutos carros,árvores e relva

A mansão foi uma desilusão,não se percebe qual é devido a todas estarem tapadas com cercas gigantes,estava é espera de pelo menos uma tabuleta ou um neon,quem sabe até uma banca de merchandising para eu levar umas t-shirt para as minhas amigas ou um roupão para eu andar por casa lol

A sair de LA ainda passei por Bel Air que basicamente é igual a Beverly Hills,não vi o príncipe em lado nenhum e segui viagem até San Luis Obispo onde dormi no Hostel,ai senti que a corrida tinha chegado ao fim,não sei se ganhei mas de certeza que não perdi

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A corrida

Desde 1967 que é realizada uma das corridas off road mais dificieis e espectaculares do mundo, o nome da corrida é a Baja 1000

A Baja 1000,apesar de algumas variações ao longo dos anos,basicamente pretende apurar o mais rápido a cumprir a distancia entre Ensenada e La Paz,aproximadamente 1000 milhas.
A corrida é dificil e espectacular porque é feita fora de estrada,num ambiente de deserto mexicano e debaixo de um sol potente.

Quando me propus na minha ingenuidade a fazer San Francisco-Cabo San Lucas em uma semana, nunca imaginei que na realidade o que eu estava a fazer era inscrever-me na minha Baja 5000kms.
Já me propus a coisas muito estúpidas e algumas até perigosas,mas nunca pensei em fazer uma coisa que fosse tão parva,perigosa,solitária,interessante,espiritual e sortuda ao mesmo tempo.


Comecei ,como sabem, por ir até San Diego e depois Ensenada,até aqui tudo bem,território confortavel, a papinha toda feita, Ensenada acabou por ser divertido,conheci malta fixe no Hostel Ensenada Backpackers e a noite de Ensenada é engraçada,apesar da cidade em si ser esquecivel

Estava bastante tranquilo no sentido em que apenas sabia qual era o meu objectivo,queria eventualmente chegar á pontinha da peninsula e voltar.
Sonhava com ir parando pelo caminho,descobrir uma onda solitária,montar a tenda na praia e desfrutar do clima e boa onda mexicana com margaritas e burritos.

Os primeiros 200kms depois de Ensenada serviram para me acordar para uma realidade,apesar da costa ter sem dúvida um potencial gigante de ondas solitárias,eu nunca lá poderia chegar, o meu transporte apesar de fiável e porreiro, não era um jipe e para chegar à costa precisava de um jipe e dos grandes.
Ficava assim reduzido ao alcatrão e a onde me levasse

Sendo assim comecei a andar a serio. Sul, a solução só poderia estar no sul,o meu el dorado esperava em Cabo San Lucas,pararia calmamente quando viesse a subir depois de ja saber quanto tempo demorei a descer,com menos surpresas a calma é mais possivel.

Depois de San Quintin,não consegui evitar e atropelei um cachorro,um momento bem triste na minha viagem, junto com a dona que chorava copiosamente assisti aos ultimos suspiros do cachorro. A senhora com bastante calma perguntou-me se estava bem e se o carro estava bem,depois disse-me que são coisas que acontecem e desejou-me uma viagem feliz
São coisas que aconteçem mas a mim nunca tinha acontecido,perturbou-me bastante e mesmo sem culpa sentimos sempre alguma

O carro estava bem apenas um pouco amolgado,como tal segui viagem

Por volta das 4:20 pm decidi parar em Guerrero Negro,Guerrero Negro é um melhores sitios no mundo para avistar baleias e aves,é um santuário natural.

Estava todo partido depois de ter viajado 620kms desde Ensenada,parando apenas para comer no meio do deserto,num posto de combustivel abandonado.



Nota para todos: Um canivete tipo suiço,muitas vezes é apenas tipo suiço, a mim nunca mais me apanham com um que não seja mesmo suiço ou pelo menos que funcione a serio.
Ficar esfomeado por causa do canivete ser uma merda não é a minha ideia de diversão.

Nota para todos 2: Quando num mapa parecer que se vai passar os proximos 300 kms num deserto e se passa por uma placa a dizer que a proxima gasolina é daqui a 250 kms, é porque provavelmente vai-se mesmo estar 300kms no deserto.
Meter gasolina sempre que possivel,a paranoia de ficar sem ela no meio do nada não é a minha ideia de diversão.

Finalmente em Guerrero Negro fiz uma coisa que deveria ter feito ainda antes de sair de São Francisco, comecei a fazer contas e a planear.
Se tinha feito 620kms num dia,mesmo tendo em conta que não fui o mais rápido que podia ir,sai tarde e parei cedo, levou-me a concluir que se queria fazer o trajecto todo antes de quinta feira (último dia do seguro mexicano) tinha que conduzir pelo menos 700 kms por dia

Valia a pena? queria mesmo ir até lá abaixo e voltar?
Pensei em desistir mas se desistisse nunca saberia, o meu sonho de descer a California nunca estaria a 100% completo e apesar de eu poder sempre dizer o que quissese e nunca ninguem saberia a verdade,eu tambem nunca saberia a verdade
Tinha que ir,nem que fosse para provar a mim mesmo que para cumprir sonhos o sofrimento faz parte do jogo
Além de que quem se não eu para cumprir objectivos tão parvos



Então a corrida começou

As regras eram, acordar ás 6am e no máximo conduzir até ás 6pm,não queria conduzir de noite

Não podia passar dos 140 kms\hora, não que ás vezes não quisesse ou o carro não os desse, mas tendo em conta que o limite oficial na Baja Highway 1 é de 80kms\hora, a estrada tem uma faixa para cada lado, não há bermas, há animais na estrada, camiões e ciclistas, 140 já era uma velocidade considerável.Havia outros dois factores associados à velocidade, o meu medo do desgaste mecanico e o cansaço fisico e psicológico de estar sempre concentrado

Teria que controlar os reabastecimentos com cautela,não é incomum estar centenas de kms sem ver uma bomba de gasolina
Teria que ter sempre ao meu lado água e comida façil de comer ao volante,queria parar o menos possivel

Teria que gerir 4 cds de música,os únicos que tinha, e eram de música normal,não mp3,o que durou meio dia,a partir dai phones nos ouvidos e 2 gigas da pen.

Iria seguir o plano de dormidas,sendo que optei por não acampar visto que desconhecia o terreno e já que iria passar os dias praticamente todos ao volante que o meu pequeno luxo seria dormir bem

E acima de tudo manter o sentido de missão, ter a boa disposição em alta e não deixar que a solidão e o cansaço fisico me fizessem desistir, estava nesta corrida para ganhar
As baleias em Guerrero Negro nem vê-las,não era a sua época,como tal segui viagem cumprindo as regras,logo ás 6 e 30 da manhã e a fundo.
Objectivo Cabo

Foi um dia duro,penso que o mais duro de todos

Um calor abrasador,distancias estúpidas que confundem a nossa dimensão portuguesa
é incrivel como se pode estar numa estrada e passar mais de uma hora sem ver um carro,pessoa ou animal,pela primeira vez na minha vida posso dizer que me senti mesmo sozinho,sem telemoveis,companhia,internetes nem nada,apenas eu,os meus 4 cds, o ponteiro da temperatura da água e o do nivel da gasolina, a correr em frente num faroeste de perder de vista.

Depois de mais um interessante momento a tentar poupar gasolina para não ficar apeado vejo pela primeira vez o Mar de Cortés,ver o mar depois do deserto é uma sensação linda,para mim foi sentir um conforto imediato,olhar para o mapa e ver q ainda falta bastante para o meu objectivo é menos mau quando se têm uma massa azul a brilhar ao lado.
Chegar até La Paz foi extenuante e as dores de pescoço já eram muitas,parecia que não conseguia posição confortável,o cansaço era crescente mas estando o Cabo a 200kms fiquei outra vez motivado e lá segui

Não sei o que esperava encontrar em Cabo São Lucas,sabia que é um dos destinos preferidos do springbreak dos americanos,sabia que tinha resorts de luxo e praias paradisiacas,água quente e boas ondas ou seja um perfeito sonho

À saida de La Paz nota-se que o ambiente já é bem diferente,o deserto dá lugar a uma vegetação tipo selva e o ar é bem mais humido, o caminho leva-nos de volta á costa do pacifico e é bem bonito,passei pela aldeia de Todos os Santos e curti a atmosfera,para quem conhece fez-me lembrar Pipa,no Brasil,dai até ao Cabo são uns 100kms quase sempre a ver o mar,praias de areia bonita e ondulação interessante.
O sol estava quase a por-se e tendo em conta que eu não fazia ideia onde ia dormir fiquei cada vez mais ansioso para chegar, a minha pilha fisica estava a esgotar-se tambem

Chegar ao destino poderia ter sido uma euforia,poderia ter sido uma alegria,uma chuva de margaritas e descanso a ver o mar

Mas não foi

A pior hora de toda a minha viagem começou no momento que entrei na area urbana de Cabo San Lucas, parecia Tijuana mas com praia,que nem vi pois a barreira de barracas primeiro e arranha ceus depois tapavam qualquer vista maritima, sinalização era inexistente e o transito e confusão nem me deixavam perceber para onde é que eu queria ir, e naquele momento o único sitio para onde queria ir era mesmo para um hotel,pousada,hostel o que quer que fosse onde pudesse pousar o corpo e largar o volante.

A raiva começou a apoderar-se de mim e as lombas constantes onde raspava com o carro quase que me fizeram chorar
Que lodo é este?

Vi uma especie de telepizza,parei o carro e refugiei-me no seu interior,tentei acalmar a raiva,a desorientação e o cansaço pedindo uma pizza,abri o lonely planet,tal biblia, em busca de uma solução,não demorei mais de 10 minutos a vê-la no mapa
: Amigo quiero una caja para llevar la pizza e como é que saio desta terra maldita em direcção a Todos os Santos?

Não quis saber e já de noite cerrada voltei à estrada que uma hora antes me tinha levado ali, se por um lado estava completamente desiludido,por outro o espirito de missão estava a 100%, porque aquele momento provou que esta viagem era muito mais do que eu curtir na praia á sombra de um coqueiro,esta viagem era a viagem em si,o destino era só um pretexto

Veio provar tambem que realmente ''the masses are asses'' a Baja nunca será o Cabo,a Baja,pelo menos a minha,é o open space da estrada aberta, a humanidade dos locais, a resistência do espirito humano,os controles militares com a tropa mais simpática que já vi, as milhares de ondas que nunca irão ser surfadas,porque ali há mais ondas do que alguma vez poderá haver surfistas, o deserto e o calor, os cactos do faroeste e o Beep Beep e o Coyote que eu juro que vi

A Baja para mim foi tambem,todos vocês em quem eu pensei enquanto passei as horas mais solitárias da minha vida atravessando o nada,afastando o medo de uma avaria ou um despiste empoeirado.

Quando me deitei finalmente nessa noite,tinha feito 1000kms de rajada,doia-me o corpo e de tão cansado até alucinei um pouco antes de finalmente entrar em sono pesado

Quando um sacana de um galo me acordou por volta das 4, só pensei, a corrida...vai a meio

Pelo menos tenho pizza para o caminho :)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

San Francisco- San Diego-Ensenada

Sai de Daly City por volta das 9 e meia da manhã,isto depois de ter sido uma noite de quarta feira clássica,ou seja começar uma viagem de ressaca é sempre bom e os médicos aconselham
Estabeleci como velocidade de cruzeiro umas 80 milhas por hora,sendo que algumas vezes ia até ás 90 e já me estava a esticar.
As highways são boas mas as europeias são melhores,melhor sinalização,melhor pavimento e melhor disciplina de faixa. Além de que temos mais e melhores estações de serviço
No entanto cruzar este país de carro é fantastico,aliás cada vez acho mais que para ver bem um país tem que ser de carro,leva-se grandes tareias ao volante mas consegue-se apreciar a paisagem e as suas mudanças.
A ideia com que fico de ter feito este bocadinho (tendo em conta a dimensão dos states), é que estes gajos tem espaço,buéeee espaço e não só tem espaço como tem paisagens brutais, imaginei o que os primeiros colonos sentiram,uma tela quase em branco onde tudo era possivel e onde o homem se sente pequenino
Houve uma parte da estrada que nunca me vou esqueçer,à volta de 200 milhas sempre em frente,uma recta gigantesca,já me doia o pé de estar sempre igual no acelerador
A partir do momento em que cheguei perto de LA a paisagem fica bem diferente e começa uma grande confusão de carros,não parei lá mas só dos arredores já deu para ver que é gigante,à vinda para cima pode ser que vá ao centro ver as estrelas no passeio, agora estava cheio de pressa.
San Diego é a tipica cidade que imaginamos que seja a California, a praia domina a experiênçia e por todo o lado se vê Barbies e Ken´s, Milfs a passear os cãezinhos, gajos musculados a correr,surfistas cheios de tattoos a ir para a praia de skate e mexicanos a cortar a relva.
Andei um pouco pela costa de San Diego à procura de ondas e encontrei altos picos,claro que cheios de malta,os melhores ficavam na zona de La Jolla (diz-se la hoya) que é uma zona de milionários.
Imaginem como seria a costa a norte do Lagide em Peniche se em cima da falésia construissem mansões milionárias a tapar a vista para o mar.
A quantidade de Ferraris,Porsches etc é incrivel,as ondas tambem,mas qualquer um de nós não pode deixar de ficar triste e imaginar como era antes da contaminação do betão
Fui almoçar a um restaurante português chamado Portugália,era um misto de restaurante-bar e era uma porcaria lol, a ementa parecia mais brasuca do que tuga e a senhora não falava português,no final lá me mostrou a ementa a sério,que era para os jantares e me disse que o filho é que falava portuga e era um alto entusiasta da nossa cultura,menos mal.
Ainda fui ao Wavehouse http://sd.wavehouse.com/ para experimentar a onda estática mas estava desligada por problemas técnicos,talvez à vinda para cima já esteja fixe.
Segui viagem para o México e mal se passa a fronteira em Tijuana o cenário é completamente diferente, a pobreza é gritante e o cheiro da ausênçia de saneamento básico tambem, penso que não é diferente de todos os outros sitios de terceiro mundo onde fui,pode mudar a lingua e o tom de pele mas na condição de pobre o ser humano é todo igual.
Para nós grandas meninos da europa e estados unidos, a primeira hora é um pouco de choque,habituados que estamos ás nossas regrazinhas e logótipos e segurança corporativa, mas lembrando-me de experiências passadas meti o chip do tásse bem e lá fui eu andando sempre junto ao mar.
Altas ondas pelo caminho, invasão de construções na falésia e muitos carros americanos
Neste momento estou em Ensenada, cidade costeira com um porto que recebe cruzeiros,portanto imaginem Albufeira ou Vilamoura,mas no México e com ondas, a primeira impressão não foi muito positiva mas neste momento estou no Ensenada Backpacker que é muito bacano,fui jantar a um restaurante pequenino e muito bom e devo ir beber um copo para testar Vilamoura.
Amanhã não sei :)
Quando chegar a San Francisco edito estes posts com fotos,por agora levam só estes discursos longos e chatos,tipicos de quem está sozinho e sem nada para fazer eh eh
Arriba!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Viva lo Mexico


"South, goin' south, check us out we're goin' south South, headed south, check it out, we're goin' down
South, goin' south"


Começa hoje a minha descida,o objectivo é guiar desde São Francisco até Cabo San Lucas Mexico,sozinho e sempre junto ao mar
Veremos que aventuras me esperam :)